Você já deve ter ouvido falar no curupira e no boto-cor-de-rosa - eles são lendas da cultura popular brasileira. Os dois, assim como outros personagens, nasceram de histórias indígenas. Para celebra o Dia do Índio, comemorado hoje (19), separamos lendas desse povo e imagens que fazem parte do livro Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro (Januária Alves, editoras FTD Educação e Edições Sesc SP).
Curupira
Região do país: todas
O curupira é protetor das matas e das caças, ele é responsável pelos barulhos misteriosos que se ouvem na floresta. Esperto, engana todos os que caçam e o fazem se perder na floresta. Curupira vem da língua indígena derivada da família tupi-guarani, nheengatu, e significa corpo de menino. Dizem que ele é casado com Caci, a mãe da mata.

Curupira
Região do país: todas
O curupira é protetor das matas e das caças, ele é responsável pelos barulhos misteriosos que se ouvem na floresta. Esperto, engana todos os que caçam e o fazem se perder na floresta. Curupira vem da língua indígena derivada da família tupi-guarani, nheengatu, e significa corpo de menino. Dizem que ele é casado com Caci, a mãe da mata.
Crédito de imagem: Divulgação
Alma de gato
Região do país: Nordeste (Paraíba e Rio Grande do Norte) e Norte (Amazonas).
Quando chega a noite e as sombras saem de seus esconderijos, as crianças da Paraíba correm para dentro de casa. Uma sombra, sem forma e cor, que enche os quintais da casa de medo. Em outras regiões é considerado um gato preto ou uma ave que dá má sorte para quem ouve seu canto.

Crédito de imagem: Divulgação
Boto
Região do país: Norte (Amazonas e Pará)
Também conhecido como Golfinho do Amazonas, boto-cor-de-rosa, boto-vermelho, boto-branco ou Piraiauara, o boto é muito popular na região amazônica e aparece especialmente nas festas juninas. É dessa região que vem a crença de que ele carrega uma espada presa ao seu cinto. Quando é hora de voltar ao leito do rio, é fácil observar que os seus apetrechos são, na verdade, outros seres das águas disfarçados: a espada é um poraquê (peixe-eletétrico), o chapéu é uma arraia e o cinto e o sapato são outros tipos de peixes.

Crédito de imagem: Divulgação
Bicho-homem
Regiões do país: todas
No nosso folclore tem o bicho-homem do bem e do mal. O do bem talvez seja o mais conhecido porque somos nós da raça humana, há até uma gíria popular sobre ele: quando se diz que “fulano é o bicho”, quer dizer que ele é o máximo, forte, habilidoso e decidido. Mas há também muitas histórias que falam de um bicho-homem monstruoso, um gigante devorador de lenhadores viajantes. Os índios tinham muito medo dele. Eles acreditavam que ele nunca descia até os povoados, pois, se um dia acontecesse, o mundo chegaria a seu fim.

Crédito de imagem: Divulgação
Buopé
Região do país: Norte
Um índio brasileiro que virou também lenda do nosso folclore. O rio Caiari, maior afluente do Rio Negro, no Amazonas, é chamado de Buopé em homenagem a essa personagem lendária, herói dos Tariana (povo indígena brasileiro originário do Amazonas), que moravam às margens do rio. Os feitos de Buopé ficaram famosos e foram descritos em uma língua derivada do tupi-guarani chamada nheengatu. Conta-se que era um invencível chefe indígena, que guiou seu povo em muitas guerras e derrotou todos os inimigos.

Crédito de imagem: Divulgação
Caipora
Regiões do país: todas
A caipora tem muitas aparências diferentes pelo Brasil afora. No Norte e Nordeste, por exemplo, ela é descrita como uma índia pequena e forte e com uma cabeleira grande. Dizem ainda que ela namora os caçadores. O significado de caipora é: morador do mata. Para agradar a caipora, os caçadores também podem lhe oferecer mingau sem açúcar ou sal. Mas o mingau não pode ser feito em uma panela onde foi cozido algo com pimenta, pois isso a deixa brava. Os índios Pankararé, na Bahia, contam diversas histórias sobre ela.

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Alma de gato
Região do país: Nordeste (Paraíba e Rio Grande do Norte) e Norte (Amazonas).
Quando chega a noite e as sombras saem de seus esconderijos, as crianças da Paraíba correm para dentro de casa. Uma sombra, sem forma e cor, que enche os quintais da casa de medo. Em outras regiões é considerado um gato preto ou uma ave que dá má sorte para quem ouve seu canto.
Crédito de imagem: Divulgação
Boto
Região do país: Norte (Amazonas e Pará)
Também conhecido como Golfinho do Amazonas, boto-cor-de-rosa, boto-vermelho, boto-branco ou Piraiauara, o boto é muito popular na região amazônica e aparece especialmente nas festas juninas. É dessa região que vem a crença de que ele carrega uma espada presa ao seu cinto. Quando é hora de voltar ao leito do rio, é fácil observar que os seus apetrechos são, na verdade, outros seres das águas disfarçados: a espada é um poraquê (peixe-eletétrico), o chapéu é uma arraia e o cinto e o sapato são outros tipos de peixes.
Crédito de imagem: Divulgação
Bicho-homem
Regiões do país: todas
No nosso folclore tem o bicho-homem do bem e do mal. O do bem talvez seja o mais conhecido porque somos nós da raça humana, há até uma gíria popular sobre ele: quando se diz que “fulano é o bicho”, quer dizer que ele é o máximo, forte, habilidoso e decidido. Mas há também muitas histórias que falam de um bicho-homem monstruoso, um gigante devorador de lenhadores viajantes. Os índios tinham muito medo dele. Eles acreditavam que ele nunca descia até os povoados, pois, se um dia acontecesse, o mundo chegaria a seu fim.
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Buopé
Região do país: Norte
Um índio brasileiro que virou também lenda do nosso folclore. O rio Caiari, maior afluente do Rio Negro, no Amazonas, é chamado de Buopé em homenagem a essa personagem lendária, herói dos Tariana (povo indígena brasileiro originário do Amazonas), que moravam às margens do rio. Os feitos de Buopé ficaram famosos e foram descritos em uma língua derivada do tupi-guarani chamada nheengatu. Conta-se que era um invencível chefe indígena, que guiou seu povo em muitas guerras e derrotou todos os inimigos.
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Caipora
Regiões do país: todas
A caipora tem muitas aparências diferentes pelo Brasil afora. No Norte e Nordeste, por exemplo, ela é descrita como uma índia pequena e forte e com uma cabeleira grande. Dizem ainda que ela namora os caçadores. O significado de caipora é: morador do mata. Para agradar a caipora, os caçadores também podem lhe oferecer mingau sem açúcar ou sal. Mas o mingau não pode ser feito em uma panela onde foi cozido algo com pimenta, pois isso a deixa brava. Os índios Pankararé, na Bahia, contam diversas histórias sobre ela.
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Crédito de imagem: Divulgação
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