Para entender essa capacidade, é preciso conhecer composição da cola. A que você usa na escola leva água e uma substância chamada de polivinil acetato (PVA). Dentro do pote, é como se a cola estivesse protegida. Mas, a partir do momento que sai de lá, a água evapora e surge uma camada adesiva. Para que isso funcione, a superfície a ser colada deve estar limpa e ser porosa – por isso, papel e madeira aderem bem à cola escolar. Só que, mesmo sendo grudento, esse tipo de cola pode se soltar: a culpa é do PVA, que perde o efeito com o tempo ou devido à umidade, por exemplo. Outros tipos de cola, como em bastão ou supercola, funcionam da mesma maneira, mas contam com uma substância diferente na fórmula – ela age da mesma maneira, mas, no caso das supercolas, tem mais poder para grudar em outros tipos de superfície.
Consultoria: Nina T. Zanvetto (mestra em química pela Unicamp).
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