Você já deve ter ouvido falar de personagens como Emília, Narizinho e Dona Benta. Esses, e vários outros, foram criados pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato. Ele nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (São Paulo). Por isso, em todo 18 de abril, comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil. Hora de saber mais sobre essa figura que mudou a história da literatura infantil em nosso país!
Pequeno leitor
Monteiro Lobato já nasceu escritor. Desde pequeno, Juca, como era conhecido, amava livros! Ele aprendeu a ler com a mãe, Olímpia, na fazenda dos avôs, no interior de São Paulo. Menino quieto, também gostava de fazer bonecos de sabugo de milho junto com as duas irmãs – na época, não existiam brinquedos como os de hoje.
Cheio de vontades
Uma das primeiras decisões que tomou na vida foi mudar de nome. Tudo por causa de uma bengala que o pai dele tinha, com as iniciais do nome dele gravadas: J.B.M.L. - José Bento Marcondes Lobato. Para ficar com o objeto quando o pai morresse, o escritor, ao atingir idade para isso, deixou de ser José Renato Monteiro Lobato e virou José Bento Monteiro Lobato.
Quase advogado
Embora gostasse de escrever e fazer desenhos, Lobato foi obrigado a estudar direito pelo avô, o Visconde de Tremembé. Mas, com a morte do Visconde em 1911, ele recebeu a fazenda da infância como herança. Então, abandonou a carreira e se mudou para lá com a família. Lobato estava com 29 anos, era casado e tinha quatro filhos.
Primeiro livroAs lembranças da infância na fazenda, os vários livros que leu na biblioteca do avô e os sete anos que viveu lá, já adulto, serviram de inspiração para as obras que ele viria a criar. A primeira seria O Saci, de 1921, feita depois de o escritor viajar pelo Brasil pesquisando esse ser fantástico. Foi um sucesso de vendas!
Direto da fazendaA obra de Monteiro Lobato só cresceria! Uma das mais famosas é Urupês,com contos do personagem Jeca Tatu: representando os trabalhadores das fazendas, surgiu a partir de uma figura real – era o neto de uma senhora que morava perto de Lobato. Ao conhecê-lo, o escritor se assustou com o rapaz magro, dentuço e desconfiado – assim como o personagem. Já o nome tatu foi uma homenagem ao bicho, capaz de estragar plantações de milho.
No mundo do sítio
Outra obra de incrível sucesso é O Sítio do Picapau Amarelo, inspirado nos moradores que viviam nos arredores da fazenda – Emília, por exemplo, seria uma vizinha. Tudo começou com a publicação de A Menina do Narizinho Arrebitado. Dessa obra veio a coleção de O Sítio do Picapau Amarelo, com um total de 23 livros. E sabia que o sítio existe e pode ser visitado? É a fazenda que Monteiro Lobato herdou do avô. O casarão fica na atual cidade de Monteiro Lobato, no interior de São Paulo, e está igual à época em que o escritor morou por lá.
Além das páginas
As histórias do Sítio do Picapau Amarelo saíram dos livros e ganharam a TV com várias versões nas últimas décadas – a última série foi ao ar entre 2001 e 2007. Assim, mesmo depois da morte, em 1948, Monteiro Lobato permanece para sempre na vida das crianças brasileiras! Afinal, ele costumava dizer: “De escrever para marmanjos já estou enjoado. Bichos sem graça. Mas para crianças um livro é todo um mundo”.
Pequeno leitor
Monteiro Lobato já nasceu escritor. Desde pequeno, Juca, como era conhecido, amava livros! Ele aprendeu a ler com a mãe, Olímpia, na fazenda dos avôs, no interior de São Paulo. Menino quieto, também gostava de fazer bonecos de sabugo de milho junto com as duas irmãs – na época, não existiam brinquedos como os de hoje.
Cheio de vontades
Uma das primeiras decisões que tomou na vida foi mudar de nome. Tudo por causa de uma bengala que o pai dele tinha, com as iniciais do nome dele gravadas: J.B.M.L. - José Bento Marcondes Lobato. Para ficar com o objeto quando o pai morresse, o escritor, ao atingir idade para isso, deixou de ser José Renato Monteiro Lobato e virou José Bento Monteiro Lobato.
Quase advogado
Embora gostasse de escrever e fazer desenhos, Lobato foi obrigado a estudar direito pelo avô, o Visconde de Tremembé. Mas, com a morte do Visconde em 1911, ele recebeu a fazenda da infância como herança. Então, abandonou a carreira e se mudou para lá com a família. Lobato estava com 29 anos, era casado e tinha quatro filhos.
Primeiro livroAs lembranças da infância na fazenda, os vários livros que leu na biblioteca do avô e os sete anos que viveu lá, já adulto, serviram de inspiração para as obras que ele viria a criar. A primeira seria O Saci, de 1921, feita depois de o escritor viajar pelo Brasil pesquisando esse ser fantástico. Foi um sucesso de vendas!
Direto da fazendaA obra de Monteiro Lobato só cresceria! Uma das mais famosas é Urupês,com contos do personagem Jeca Tatu: representando os trabalhadores das fazendas, surgiu a partir de uma figura real – era o neto de uma senhora que morava perto de Lobato. Ao conhecê-lo, o escritor se assustou com o rapaz magro, dentuço e desconfiado – assim como o personagem. Já o nome tatu foi uma homenagem ao bicho, capaz de estragar plantações de milho.
No mundo do sítio
Outra obra de incrível sucesso é O Sítio do Picapau Amarelo, inspirado nos moradores que viviam nos arredores da fazenda – Emília, por exemplo, seria uma vizinha. Tudo começou com a publicação de A Menina do Narizinho Arrebitado. Dessa obra veio a coleção de O Sítio do Picapau Amarelo, com um total de 23 livros. E sabia que o sítio existe e pode ser visitado? É a fazenda que Monteiro Lobato herdou do avô. O casarão fica na atual cidade de Monteiro Lobato, no interior de São Paulo, e está igual à época em que o escritor morou por lá.
Além das páginas
As histórias do Sítio do Picapau Amarelo saíram dos livros e ganharam a TV com várias versões nas últimas décadas – a última série foi ao ar entre 2001 e 2007. Assim, mesmo depois da morte, em 1948, Monteiro Lobato permanece para sempre na vida das crianças brasileiras! Afinal, ele costumava dizer: “De escrever para marmanjos já estou enjoado. Bichos sem graça. Mas para crianças um livro é todo um mundo”.
Fontes: História do mundo para as crianças (Monteiro Lobato, Editora Brasiliense) e Quem é quem na história do Brasil (Editora Abril).
Crédito da imagem: Por desconhecido - publicado na coleção "Nosso Século" (1980) da Editora Abril - volume relativo a 1910-1930, página 186, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4374948
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