Origem nos deuses
Pesquisadores acreditam que, na Grécia antiga, entre os séculos 6 e 5 antes de Cristo, sacerdotes do templo de Asclépio (deus da medicina) usavam branco para indicar pureza espiritual. A cor permanece até hoje. Porém, ao longo da história, até preto os médicos vestiram.
Nem tão branco assim
Durante muito tempo, os médicos não tiveram uma roupa específica para trabalho. Até que, no século 14, a Europa viveu a epidemia da peste negra (doença transmitida por pulgas de ratos e muito contagiosa). Foi aí que eles adotaram capas pretas, chapéus e luvas para evitar contato com os doentes. Também vestiam máscaras com um bico longo, onde colocavam perfume e pétalas de flores, na tentativa de filtrar um possível contágio.
De olho na limpeza
No início do século 19, o médico húngaro Ignaz Sammelweis provou que muitas doenças vinham da falta de limpeza dos hospitais. Foi aí que o jaleco branco e limpo virou norma, evitando que a falta de higiene passasse despercebida na roupa do médico.
Outras cores
Já reparou que, nas salas de cirurgia, as roupas são azuis ou verdes? Essas cores se opõem ao vermelho do sangue e ajudam os médicos na visualização do que está acontecendo durante a cirurgia.
CONSULTORIA: Evérton Quevedo (diretor técnico do Museu de História de Medicina do Rio Grande do Sul) e Larissa Dourado (médica no Hospital do Servidor Público de São Paulo).
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